Dedicado as atividades de Libras dos estudantes de Medicina da UNIT - ALAGOAS. Visando promover uma Medicina inclusiva, para que os futuros médicos venha a se tornar inclusivo para prestar assistência médica de qualidade e atuar na promoção da saúde, na prevenção das doenças, na recuperação e reabilitação dos doentes, às pessoas com surdez, por meio da Libras e o conhecimento da realidade da comunidade surda no nosso estado nos dias atuais. Prof. Ms. Joilsom Saraiva
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A Libras- Língua Brasileira de Sinais é o meio de comunicação com pessoas portadoras de deficiência auditiva e sua aprendizagem pelos ouvintes, para mim, é um grande avanço na inclusão destas. O último censo realizado pelo IBGE no Brasil, em 2010, apontou que aproximadamente 9,7 milhões de pessoas no país são deficientes auditivos, desse modo, a Libras se faz fundamental para um convívio cada vez mais acessível na sociedade. Ter o mínimo de conhecimento acerca da Língua Brasileira de Sinais é dever da sociedade, constituindo um exercício de acessibilidade e inclusão que permitem as pessoas portadoras de deficiência auditiva a possibilidade de serem ativas na sociedade e busquem seus propósitos. As instituições têm por obrigação serem locais de inclusão e integração. Aprender Libras é, sobretudo, incluir e fazer com que a sociedade se torne mais receptiva, dê mais acesso e oportunidades às pessoas que têm surdez. Problemas de comunicação interpessoal estão presentes em todo o sistema de saúde brasileiro e inclusive quando englobam atendimento a comunidade surda, assim, existem obstáculos no acesso aos serviços de saúde. Diante desse contexto, é dever do médico se adaptar às necessidades da situação do próprio paciente e uma efetiva comunicação com pacientes surdos é primordial na área da saúde, até mesmo por proporcionar maior precisão no diagnóstico de doenças e no desenvolvimento da relação médico-paciente. Ter a oportunidade de estudar Libras durante a graduação é um privilégio e é necessário tendo em vista a formação de profissionais habilitados a compreender e auxiliar as necessidades das pessoas que a utilizam como sua primeira língua. Constitui a chance de adentrar na comunidade surda em que as pessoas não necessariamente são surdas, pois conta com sujeitos ouvintes como membros da família, intérpretes, professores e amigos, e lutar pelos direitos políticos, linguísticos e culturais das pessoas portadoras de deficiência auditiva.
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